quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Insuficiência da Válvula Mitral






Insuficiência Mitral


A insuficiência mitral (incompetência mitral, regurgitação mitral) consiste no fluxo retrógrado de sangue através dessa válvula ao átrio esquerdo cada vez que o ventrículo esquerdo se contrai. Quando o ventrículo esquerdo bombeia o sangue para fora do coração e para o interior da aorta, ocorre um fluxo retrógrado de uma certa quantidade de sangue ao átrio esquerdo, aumentando o volume e a pressão nessa câmara. Por sua vez, isso aumenta a pressão no interior dos vasos que levam o sangue dos pulmões ao coração, resultando em um acúmulo de líquido (congestão) no interior dos pulmões.
A moléstia reumática costumava ser a causa mais comum de insuficiência mitral. Atualmente, ela é rara nos países que contam com uma medicina preventiva de boa qualidade. Na América do Norte e na Europa Ocidental, por exemplo, o uso de antibióticos contra a infecção de garganta por estreptococos impede, na maioria dos casos, a ocorrência da moléstia reumática. Nessas regiões, a insuficiência mitral causada pela moléstia reumática é comum apenas em pessoas idosas que não foram beneficiadas pelos antibióticos durante a juventude.
Entretanto, nos países onde a medicina preventiva é de má qualidade, a moléstia reumática ainda está presente, sendo uma causa comum de insuficiência mitral. Na América do Norte e na Europa Ocidental, uma causa mais comum de insuficiência mitral é o infarto do miocárdio, o qual pode lesar as estruturas de sustentação da válvula mitral. Outra causa é a degeneração mixomatosa, um distúrbio no qual a válvula torna-se gradativamente mais flácida.
Sintomas
Uma insuficiência mitral leve pode não produzir qualquer sintoma. O problema, às vezes, é identificado apenas quando o médico, auscultando o paciente com um estetoscópio, ouve um sopro cardíaco característico resultante fluxo retrógrado do sangue que retorna ao átrio esquerdo após a contração do ventrículo esquerdo. Pelo fato de ser obrigado a bombear mais sangue para compensar o fluxo retrógrado de sangue ao átrio esquerdo, ocorre um aumento progressivo do ventrículo esquerdo para aumentar a força de cada batimento cardíaco.
O ventrículo dilatado pode produzir palpitações (percepção de batimentos cardíacos vigorosos), particularmente quando a pessoa encontra-se em decúbito lateral esquerdo. O átrio esquerdo também tende a dilatar para acomodar o sangue adicional que retorna do ventrículo. Geralmente, um átrio muito dilatado bate rapidamente e com um padrão desorganizado e irregular (fibrilação atrial), o qual reduz a eficácia do bombeamento do coração.
Na realidade, o átrio em fibrilação não bombeia, apenas tremula, e a ausência de um fluxo sangüíneo adequado permite a formação de coágulos. Se um desses coágulos se soltar, será bombeado para fora do coração e poderá obstruir uma artéria de menor calibre e pode provocar um acidente vascular cerebral ou outra lesão.
A insuficiência grave reduz o fluxo sangüíneo anterógrado o suficiente para provocar uma insuficiência cardíaca, a qual pode produzir tosse, dificuldade respiratória durante o exercício ou esforço e edema nos membros inferiores.
Diagnóstico
Em geral, os médicos podem diagnosticar uma insuficiência mitral através do sopro característico – um som auscultado através de um estetoscópio quando o ventrículo esquerdo se contrai. O eletrocardiograma (ECG) e radiografias torácicas revelam se o ventrículo esquerdo encontra-se aumentado.
O exame que fornece mais informações é a ecocardiografia, uma técnica de diagnóstico por imagem que utiliza ondas ultrassônicas. Esse exame pode gerar uma imagem de uma válvula defeituosa, indicando a gravidade do problema.

Simplificando

                                             O coração possui 4 válvulas:


mitral - separa o átrio esquerdo do ventrículo esquerdo


tricúspide - separa o átrio direito do ventrículo direito


aórtica - separa o ventrículo esquerdo da aorta

pulmonar - separa o ventrículo direito da artéria pulmonar: 

Insuficiência das válvulas significa que ela abre bem (para o sangue passar) mas não fecha bem, permitindo que alguma quantidade daquele sangue que passou, volte um pouquinho.

Dependendo do tamanho da disfunção, é classificado em discreta, moderada ou severa.
A insuficiência discreta não precisa de tratamento e não causa grandes sintomas. 

Quando severa, causa prejuízo ao funcionamento do coração e o tratamento é a cirurgia cardíaca, ou para fazer uma plástica na válvula ou para a troca por uma prótese.

Pesquisa realizada á Pedido do Leitor deste Blog.




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