quinta-feira, 14 de março de 2013

Pedimos a todos oração para o Ir Jaciélio, que vai submeter-se a Cirurgia



Irmãos e Amigos

Ir. Jaciélio

O  nosso Irmão e Vice-presidente da União de Homens Batista de Bom Conselho,  Jaciélio Pereira da Silva, vai ser submetido a uma cirurgia da retirada da vesícula, nesta quinta-feira ( 14 ), o mesmo vinha se queixando de fortes dores. Ao realizar exames, foi diagnosticado  Litíase na Vesícula biliar. ( Pedra na Vesícula biliar) e que é necessário a realização cirúrgica.

A UHBBC, pede a todos que orem para que Deus permaneça no controle. 







Hoje no Monti Sinai- Garanhuns, Esperando para Cirurgia



Conheça o diagnostico encontrado no nosso Irmão Jaciélio: 





A litíase (pedra) da vesícula biliar é uma doença comum do aparelho digestivo, sendo que a maioria das pessoas não desenvolvem sintomas ou complicações da doença.
  O que é a vesícula biliar?
   A vesícula biliar é uma espécie de saco, com a forma de pêra localizada logo abaixo do fígado, com cerca de 3-9cm, que conecta o fígado ao intestino através de canos chamados ductos biliares. A principal função da vesícula é armazenar e concentrar a bile. A bile é um fluído verde-amarronado, é produzida pelo fígado e armazenada na vesícula biliar. Quando comemos comidas gordurosas, a vesícula biliar se contrai, esvaziando a bile pelos ductos biliares até o intestino, onde ajuda na digestão dos alimentos e na absorção de vitaminas.
Relação da vesícula biliar com o fígado, pâncreas e duodeno
Relação anatômica da vesícula biliar com o fígado e com o pâncreas.

   O que são as pedras da vesícula?
   As pedras da vesícula são formadas pelo desequilíbrio da composição da bile e por problemas de contração da vesícula biliar. O resultado é a precipitação de cristais que compõem a bile, ocasionando a formação das pedras. Elas podem ser únicas ou múltiplas, muito pequenas ou grandes, chegando a ocupar todo o volume da vesícula biliar.

   Quais são as pessoas que desenvolvem litíase da vesícula biliar?
   A razão exata para o desenvolvimento da litíase ainda é desconhecida, entretanto vários fatores de risco estão envolvidos, entre eles: pessoas com mais idade, história familiar, obesidade, maior número de filhos e perda rápida de peso.

   O que é a doença da litíase da vesícula biliar?
   É quando a pessoa passa a desenvolver sintomas decorrentes da presença da litíase na vesícula biliar. Os sintomas podem se iniciar de maneira branda e piorar com o passar do tempo, ou iniciar de maneira abrupta, necessitando tratamento imediato. A pessoa pode apresentar cólica biliar, mais comumente localizada no lado superior direito do abdome, causada pela contração da vesícula biliar, que não consegue expelir a bile devido à presença de um cálculo obstruindo sua saída, o ducto cístico. Outros sintomas comumente associados são náusea, vômitos e intolerância a alimentos gordurosos. Na maioria das vezes esses sintomas cessam espontaneamente em alguns minutos ou horas.
   A obstrução total do ducto cístico por um cálculo ou inflamação, pode ocasionar um quadro de colecistite aguda, condição séria, que necessita hospitalização, hidratação, medicações para dor, antibióticos e algumas vezes intervenção cirúrgica de emergência, quando da ocorrência de gangrena (20% dos casos) ou perfuração subseqüente (2% dos casos).
   A litíase da vesícula biliar pode ocasionar outras complicações, como icterícia (coloração amarelada da esclera dos olhos) por migração de um cálculo para o ducto biliar comum, colangite (infecção dos ductos biliares) e pancreatite aguda (inflamação aguda do pâncreas) pela passagem do cálculo da vesícula biliar para o intestino.

   Como a litíase da vesícula biliar é diagnosticada?
   A maneira que mais comumente é identificada a litíase da vesícula biliar é por meio da ultrassonografia abdominal. Outros métodos como R-X, colecistograma oral, cintilografia, colangiopancreatografia retrógrada endoscópica, ressonância nuclear magnética, tomografia computadorizada e ultrassonografia endoscópica podem ser utilizados em casos especiais a critério do médico assistente.

   Como a litíase da vesícula biliar é tratada?
   Pacientes assintomáticos (sem sintomas) geralmente são tratados de maneira expectante, indicação de tratamento cirúrgico nesses casos pode ser realizada em situações especiais (ex. pacientes com diabetes).
   O tratamento não-cirúrgico da litíase da vesícula biliar visa eliminação dos cálculos preservando-se a vesícula biliar. Atualmente disponíveis encontram-se pílulas de ácidos biliares (ácido ursodeoxicólico), indicadas somente para pacientes com cálculos compostos de ácidos biliares, que não possuem sintomas recorrentes e que possuam a função da vesícula biliar preservada. A recorrência da formação de litíase após o término do tratamento (cerca de 2-3 meses) é de 50%.
   O tratamento cirúrgico consiste na retirada da vesícula biliar e dos cálculos que ela contém. A vesícula biliar é um órgão importante, porém não essencial à vida. Sua retirada pode ter pouco ou nenhum efeito na digestão. Alguns pacientes apresentam sintomas transitórios após a retirada da vesícula biliar, como diarréia e gases, com melhora após a adaptação orgânica. Dois métodos atualmente estão disponíveis para o tratamento, o método aberto e o laparoscópico.
   O método aberto é realizado com uma incisão de 6-15 cm no lado direito superior do abdome, necessita de 2-4 dias de hospitalização e várias semanas de recuperação. A operação é segura (intercorrências em torno de 6%, complicações graves muito raras). Entretanto o risco aumenta com a idade ou em pacientes com outros problemas de saúde associados.
   O método laparoscópico é atualmente o método mais utilizado nos locais onde a tecnologia é disponível. Sob anestesia geral, um vídeo-endoscópio e outros instrumentos são introduzidos no abdome através de quatro ou cinco pequenas incisões, e são utilizados para visualizar e retirar a vesícula biliar. O paciente permanece hospitalizado por um ou dois dias, com tempo de recuperação de uma a duas semanas.
 Incisão para colecistectomia
 
 Incisão (em vermelho) no método
aberto de colecistectomia
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 Incisões (em vermelho) no método
vídeo-laparoscópico  de colecistectomia.
     Cerca de 5-10% dos procedimentos laparoscópicos precisam ser convertidos para o método aberto durante a cirurgia por várias razões (ex. alterações da anatomia, inflamação), decisão tomada pelo cirurgião durante o ato cirúrgico visando a segurança do paciente.  
Em ambos os métodos o tempo de internamento pode ser prolongado dependendo da evolução do paciente e das possíveis complicações da doença.
      Quais são as possíveis complicações do tratamento cirúrgico?
   
Excluindo-se as possíveis complicações anestésicas (anestesia geral), que variam conforme as doenças associadas do paciente, e que devem ser esclarecidas junto ao médico anestesiologista, as complicações mais graves do procedimento cirúrgico vídeo-laparoscópico são sangramento, infecção, vazamento biliar e lesão do ducto biliar comum. Tais complicações ocorrem em cerca de 1,5-2% dos casos.

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