SAMU - PE
Quatro estados brasileiros - Ceará, Rio Grande do Sul, Pernambuco e
Bahia - receberão recursos de R$ 55,8 milhões do Ministério da Saúde
para ampliação de alguns procedimentos e do Serviço de Atendimento Móvel
de Urgência (Samu 192).
O estado de Pernambuco ficará com R$ 15 milhões, que serão usados na
expansão dos serviços em saúde de toda a região. Os recursos estão
previstos nas Portarias nº 2.873, 2.874, 2.875 e 2.876, publicadas no
Diário Oficial da União da quarta-feira (19).
Já o estado do Ceará e o município de Fortaleza serão contemplados,
juntos, com R$ 25,4 milhões. A Bahia e o município de Juazeiro ficarão
com R$ 9,9 milhões, enquanto o Rio Grande de Sul e a capital Porto
Alegre receberão R$ 5,5 milhões.
As ações incluem, também, o custeio de procedimentos como
quimioterapia, financiamento de hospitais de pequeno porte, centros de
especialidades odontológicas, laboratórios de prótese dentária e do
Samu, entre diversas outras ações.
As transferências serão realizadas por intermédio do Fundo Nacional
de Saúde (FNS) e os pagamentos efetuados podem ser acompanhados do
Portal Saúde com Mais Transparência.
Pernambuco e Bahia
Além desta liberação, o ministério irá repassar mais R$ 9 milhões
para custeio de três Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h), porte III
- sendo duas para as cidades de Recife e Jaboatão dos Guararapes, em
Pernambuco, e outra para Salvador, na Bahia. Cada unidade irá receber R$
3 milhões para custeio e manutenção anual. As portarias que oficializam
o repasse também foram publicadas no Diário Oficial da União da
quarta-feira (19).
Será destinado, ainda, mais R$ 150 mil, ao ano, para custeio de uma
ambulância de suporte básico ao Samu para a cidade de Ibiporã, no
Paraná. O serviço faz parte da rede Saúde Toda Hora que está
reorganizando a atenção às urgências e emergências no Sistema Único de
Saúde (SUS).
Atendimento em rede
As UPAs 24h, assim como o Samu, estão inseridas na rede Saúde Toda
Hora. As UPAs de porte III podem atender até 450 pessoas por dia e
internar 20 cidadãos.
A estratégia de atendimento está diretamente relacionada ao trabalho
do Samu, que organiza o fluxo e encaminha o paciente ao serviço de saúde
adequado à situação. Nas unidades, os pacientes são avaliados de acordo
com uma classificação de risco, podendo ser liberados ou permanecer em
observação por até 24 horas. Se necessário, serão removidos para um
hospital de referência.
Fonte:
Ministério da Saúde